Modelo de Desenvolvimento Organizacional


Modelo de Desenvolvimento Organizacional - MDO


Embora hajam exceções, o pequeno e o médio empresários brasileiros não são treinados para serem dirigentes ou sequer bons gerentes. Eles chegam ao mercado com uma idéia, como quem pula de um do penhasco na água sem saber se irá sobreviver - ou nada ou afunda. Por isso, o Sebrae e as incubadoras são mentores tão importantes no contexto produtivo nacional.

Entretanto, é fato que a maioria consegue sobreviver usando suas habilidades naturais, algo equivalente a manter a cabeça acima da linha d'água. Isso não significa que esses empresários se tornam gerentes, em seu real significado. Mesmo após todos aqueles treinamentos, aqueles livros sobre estratégia e gestão, e tudo aquilo que eles engoliram, eles ainda se apóiam nas suas habilidades naturais em seu charme para fazer as coisas acontecerem.

Por entenderem profundamente dos produtos que entregam, investem as economias da empresa para aprimorá-los, na expectativa de ganhar a preferência do mercado. O fato é que muito dos esforços dispendidos em qualidade continuam na conta do passivo. A qualidade aumenta a complexidade dos processos de produção, e é justo aí que o dirigente começa a perder o controle sobre seu próprio negócio. Mesmo quando o resultado induz a um ganho real, o benefício fica substancialmente comprimido pelas dificuldades gerenciais que agrega.

Nesse aspecto, o MDO introduz uma nova perspectiva: quando o dirigente referencia suas práticas empresariais pelas melhores práticas do planeta e pode conhecer pessoalmente como essas práticas são aplicadas, ele se capacita a compreender, estruturar e conduzir melhor os seus negócios.

Mas o MDO não apenas aplica estruturas de processos, métricas e melhores práticas; estas são incorporadas aos valores, à prática gerencial e às experiências de negócio, de modo gradativo, para otimizar continuamente a arquitetura e o desempenho geral da organização. Assim, o Modelo transcende aos aspectos técnicos da gestão, integrando-os a aspectos "softs" do negócio – particularmente àqueles que transformam empresas medianas em exemplos de sucesso: uma cultura e um clima organizacional favorável, competências gerenciais de classe mundial, e um plantel de lideres magníficos. Tal integração é estimulada nas mudanças estruturais, nas posturas mentais dos envolvidos, e nas ações e relações de negócio, e tem-se mostrado eficaz para induzir a aceleração do crescimento e sustentá-lo no longo prazo.

2 comentários:

Wesley Teixeira disse...

"Embora haja exceções..."

Unknown disse...

Oi Eduardo. Parabéns pela matéria.

Se puder me dar sugestões
Como posso aprofundar neste assunto processos e negócios, estou apaixonada por esta disciplina na faculdade e decidi iniciar minha carreira por este caminho.
Se puder me dar algumas sugestões?


Obrigada
Dora Cristina. _ São Paulo